Corpo e aleatoriedade na dança de Carmen Werner. Novas fronteiras performativas do gesto

Autores

  • Leyson Orlando Ponce Flores Universidad de Salamanca, Salamanca, España / UNEARTE, Caracas, Venezuela

Resumo

O objetivo deste artigo é oferecer uma interpretação sobre a estética do performativo na aleatoriedade do trabalho coreográfico onde as flores estão morrendo (2006) pela madrilena Carmen Werner, diretora de dança provisória, através da noção de performatividade por Fischer-Lichter e Óscar Cornago; com o interesse em demonstrar o que e o quê de uma possível poética sobre a performatividade do acaso no corpo e sua expressão. Werner apresenta o seu sentido para nós que não despojávamos com o desejo de encerrar seus significados, mas identificar o que eles abrem como uma nova sensibilidade naquele território onde o intuitivo converge e sua materialidade; isto é, o limite entre o visível da dança e o conteúdo psíquico que contém; conjugando-se dessa maneira, uma teatralidade do acaso à medida que o gesto se opõe a outros usos e interpretações do procedimento performativo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Artaud, A. (1964). El teatro y su doble. Buenos Aires: Editorial Sudamericana.

Bateson, G. (1972). Pasos hacia una ecología de la mente. (Trad. Ramón Alcalde). Buenos Aires: Editorial Lohle-Lumen.

Benjamin, W. (2008). «Para una crítica de la violencia», Sobre el concepto de historia. Obras II/1, Madrid: Abada Editores

Cornago, Ó. (2005). “¿Qué es la teatralidad? Paradigmas estéticos de la modernidad”, en Telón de fondo. Revista de teoría y crítica teatral, No. 1, Buenos Aires: Facultad de Filosofía y Letras (UBA), pp. 1-13.

Cornago, Ó. (2006). “Teatro y poder: estrategias de representación en la escena contemporánea”, en Iberoamericana 6, No. 21, pp. 71-90.

Deleuze, G. (1971). Lógica del sentido. Barcelona: Barral.

Didi-Huberman, G. (2008). El bailaor de soledades. (trad. Dolores Aguilera), Valencia: Pre-textos.

Eco, U. (1984). Obra abierta. (trad. Roser Berdagué). Barcelona: Planeta De Agostini.

Finol, J. E. (2015). La Corposfera Antropo-semiótica de las cartografías del cuerpo. Quito: CIESPAL.

Fisher-Lichte, E. (2011). Estética de lo performativo. (trads. Diana González Martín; David Martínez Perucha). Madrid: Abada Editores.

Louppe, L. (2011). Poética de la danza contemporánea. (trad. Antonio Fernández Lera). Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca.

Paolillo, C. (19 de agosto de 2015). Discursos de maestros. El Nacional, 19 agosto 2015. Recuperado en: http://www.el-nacional.com/noticias/historico/discursos-maestros_50280, noviembre 2017.

Pfister, Manfred. (1988). «The theory and analysis of drama». Cambridge University Press, pp. 13-39.

Valéry, P. (1990). «Filosofía de la danza», en Teoría poética y estética. La balsa de la medusa. Barcelona: Visor.

Publicado

2018-01-10

Como Citar

Ponce Flores, L. O. (2018). Corpo e aleatoriedade na dança de Carmen Werner. Novas fronteiras performativas do gesto. Iberoamérica Social: Revista-Red De Estudios Sociales, (IX), 147–163. Recuperado de https://iberoamericasocial.com/ojs/index.php/IS/article/view/214