
No Brasil, há mais de 400 anos, os romani, também conhecidos como ciganos, representam um dos povos tradicionais formadores da sociedade brasileira. Uma cultura e percepção de mundo milenar, que encontra no Cerrado a sua continuidade histórica. São mulheres sábias, pesquisadoras, artistas, advogadas e defensoras de direitos humanos que lutam pelo direito à existência frente à ignorância do Estado brasileiro, que não concretiza políticas públicas efetivas que combatam a violência tanto ao modo de ser romani/cigano, quanto do direito de ser mulher. Apesar da Constituição de 1988 e o Decreto n° 6.040/2007, de Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, estabelecerem o reconhecimento dessas comunidades e instaurar o direito à manifestação cultural, o acesso à educação, à […]