La Compañía de Jesús y los inicios del desarrollo científico-cultural de la colonia brasileña.

Autores/as

  • Frederico Guilherme Monturil Rego Nucleo de Estudos Amazônicos da Universidade de Brasília Neaz-UnB, Brasilia, Brasil

Resumen

Este estudio busca medir la participación de sacerdotes de la Compañía de Jesús, especialmente el sacerdote checo Valentim Estancel, en el desarrollo educativo y científico del Brasil colonial destacando sus actividades en las transformaciones político-religiosas y científicas que tuvieron lugar en Brasil y en Europa en los siglos XVI y XVIII. XVII El padre Valentim Estancel nació en Olomouc, en el antiguo reino de Moravia, en la actual República Checa, en 1621. Su trayectoria intelectual comenzó en su ciudad natal, pasando por las ciudades checas de Brno, Jičin y Praga, capital del reino de Bohemia. En el año 1655, Valentim Estancel se fue a Roma, una ciudad en la que expandió sus conexiones al entrar en contacto con grandes nombres de la ciencia y la ciencia jesuita. Al año siguiente se fue a Portugal, donde vivió durante seis años como profesor en Aula da Esfera, uno de los centros de enseñanza de ciencias náuticas más avanzados de Europa en ese momento. En 1663 llegó a Brasil, donde vivió durante 42 años. En la misión de Brasil, se turnaba entre los colegios de Bahía, donde enseñaba teología moral y era la lente de las matemáticas, y de Pernambuco, donde era prefecto de estudios y era la lente de los casos de conciencia. El padre Valentim Estancel, además de sus deberes como jesuita escolástico, observó los cielos y escribió libros sobre diversos temas de gran repercusión en Europa. El padre Valentim Estancel murió en 1705, en Salvador de Bahía, Brasil, a la edad de 84 años, siendo uno de los primeros introductores de la ciencia en Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Abreu, C. de. (1954). Capítulos de História Colonial 1500-1800. Rio de janeiro: Ed. Briguiet.
Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, São Paulo, julho de 2011.
Antonil, A. J. (1711). Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas.
Brandão, A. Fernandes. Diálogos das Grandezas do Brasil de 1618.
Carta do Conselho Ultramarino. Lisboa, 17 de março de 1711.
Carta do Dr. Diogo de Gouvea “o velho“ a D. João III Rei de Portugal in: Paulo de Assunção. A terra dos brasis: a natureza da américa portuguesa vista pelos primeiros jeuítas (1549-1596). São Paulo: Anna Blume, 2001, p. 63 e nota 45.
Fernandes, F. (1951). A função social da guerra na sociedade Tupinambá. Sao Paulo: Revista do Museu Paulista.
Ferronha, L. A. (1991). O confronto do olhar. O encontro dos povos na época das navegações portuguesas séculos XV e XVI. Lisboa: Editorial Caminho, p. 12.
Freitas, C. Corrêa e Silva de. A santidade no discurso: a construção de uma identidade missionária jesuíta no século XVII, Revista IHS - Antiguos jesuitas en Iberoamérica. vol 2, n°1, 2014.
Gãndavo, P. de Magalhães. (1576). História da Província Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil.
Herckmans, E. (1886). Descripção geral da Capitania da Parahyba. In: Revista do Instituto Archeologico e Geographico Pernambucano. Recife: Typografia Industrial.
Hoornaert, E. (1992). História da Igreja no Brasil: ensaio de interpretação a partir do povo. Primeira época. Petrópolis: Vozes, 4°. Ed., p. 109.
Instituto Histórico e Geográfico de Santos. Pequena biografia do Frei Vicente do Salvador. s/d In: http://www.ihgs.com.br.
Jesus, R. Lee Pessoa de. (2011). A Historia da América Portugueza (1730) de Sebastião da Rocha Pita: o contexto, o autor, a obra, Revista de História da Sociedade e da Cultura. Coimbra: Universidade de Coimbra, n°11.
Leite, S. (1955). Cartas do Brasil e mais escritos do Pe. Manuel da Nóbrega (Opera Omnia), com introdução e notas históricas e críticas. Acta Universitalis Conimbrigensis. Coimbra. 117+570 pp.
______. (1949). História da Companhia de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: INL, Tomo VI, pp. 556-557.
______. (1965). Novas páginas de História do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional. Apêndice 2.
Léry, J. de. (1578). Viagem a Terra do Brasil. Paris.
Montalboddo, F. de. (1507). Terras Recentemente Descobertas.
Pita, S. da Rocha. (1730). Historia da America Portugueza desde o anno de mil e quinhentos do seu descobrimento, até o de mil e setecentos e vinte e quatro. Lisboa: oficina de Joseph Antonio da Sylva.
Prado JR, C. (2011). Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Companhia das Letras.
Ramos, L. A. de Oliveira. (2003). Um Jesuíta do Barroco (1596-1671). Barroco: Actas do II Congresso Internacional. Universidade do Porto. Faculdade de Letras. Departamento de Ciências e Técnicas do Património.
Ramos, L. A. de Oliveira. Um jesuíta barroco (1596-1671).
Rodrigues, F. (1992). O Padre Antônio Vieira, conclusões e aplausos à luz de documentação inédita, Revista de História, vol. 11, pp. 81-115.
Rosendo, Ana I. Rodrigues da Silva. (1996). Inácio Monteiro e o Ensino da Matemática em Portugal no Século XVIII. Dissertação de Mestrado, Departamento de Matemática Universidade do Minho, Braga, pp. 20-21.
Salvador, F. V. do. (1627). História do Brasil 1500-1627.
Santos, F. L. Aldeamentos Jesuítas e Política Colonial na Bahia, Século XVIII, Revista de História 156 (1º semestre de 2007), pp. 107-128.
Sousa, G. Soares de. Notícia do Brasil ou Tratado Descritivo do Brasil de 1587.
Thévet, A. (1575). Cosmografia Universal. Paris.
______. (1557). Les singularitez de la France Antarctique. Paris.
Vasconcelos, S. de. (1672). Vida do Venerável Padre José de Anchieta. Lisboa: Oficina João da Costa, 1672.
Veríssimo, J. (1916). História da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro.

Publicado

31-12-2019

Cómo citar

Rego, F. G. M. (2019). La Compañía de Jesús y los inicios del desarrollo científico-cultural de la colonia brasileña. Iberoamérica Social: Revista-Red De Estudios Sociales, (XIII), 107–129. Recuperado a partir de https://iberoamericasocial.com/ojs/index.php/IS/article/view/396

Número

Sección

Artículos del Dossier