Estructura político-represiva en Brasil y Portugal. DOPS e PIDE (1945-1974)

Autores/as

  • Célia Costa Cardoso Universidade Federal de Sergipe - Universidade do Porto, Porto Alegre, Brasil

Resumen

Este artículo analiza las relaciones políticas y sociales entre Brasil y Portugal en el campo de la seguridad nacional (1945-1974). La discusión se desarrolló sobre la base de problemas sugeridos por la Historia comparada y con especial interés en la "dimensión histórica" ​​de los conceptos políticos. Términos como seguridad, violencia y autonomía son conceptos que definen las prácticas sociales y políticas que convergen entre los dos países, que se interrelacionan con los conceptos de Derecho, Legislación (cohesión / coerción social) y Prisión (torturas, asesinatos). Los organismos coercitivos, como la Policía de Defensa del Estado Internacional / Dirección General de Seguridad (PIDE-DGS) y el Departamento de Orden Político y Social (DOPS), fueron seleccionados en este estudio por su representatividad en la lucha contra los enemigos internos. Revelan en sus caminos de estructuración, funcionamiento y desmantelamiento algunos matices de la relación entre el Estado y la sociedad, capturados en realidades sociohistóricas distintas, con pueblos culturalmente inter-influenciados por un pasado de reciprocidad. De esta manera, esta investigación da pasos importantes hacia la comprensión de las circunstancias históricas que condujeron al desarrollo de una política gradual de centralización de organismos coercitivos a lo largo del siglo XX. La investigación, basada en diversas fuentes históricas, tuvo lugar en el fondo Salazar de los Archivos Nacionales de Torre do Tombo, así como en las colecciones de los DOPS de São Paulo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Alves, M. H. M. (1984). Estado e oposição no Brasil: 1964-1985. Trad. de Clóvis Marques, Petrópolis: Vozes.
Aquino (1994), Maria Aparecida de. Caminhos cruzados. Imprensa e Estado autoritário no Brasil (1964-80). São Paulo, USP, Tese de Doutoramento.
Anônimo (jun. 1962). Repúdio aos aviadores fascistas. Portugal Democrático, nº 61.
Barros, J. D’A. (2014). História comparada. Petrópolis: Vozes.
Bloch, M. (1963). Pour une Historie Comparée des sociétés européennes. Mélanges historiques, vol. 1, Paris: S.E.V.P.E.N., 1963, pp. 16-40.
Bonifácio, M. de F. (2007). Historiografia do Estado Novo. Estudos de História Contemporânea. Lisboa: ICS – Imprensa de Ciências Sociais.
BRASIL (1962). Tratados e actos internacionais: Brasil-Portugal.
Cardoso, C. C. (2014). O Estado de São Paulo sob os governos militares (1963-1983). São Cristóvão: Editora UFS.
Carvalho, J. M. (1990). A formação das almas. São Paulo: Cia das Letras.
Delgado, L. de A. N. & FERREIRA, M. de M. (Org.) (2014). História do tempo presente. Rio de Janeiro: FGV Editora.
Dreifuss, R. A. (1981). 1964: A conquista do Estado. Ação política, poder e golpe de Estado. Petrópolis: Vozes.
Fernandes, F. (1982). A ditadura em questão. 2ª. Ed., São Paulo: T. A. Queiroz.
Ferreira, J. & Delgado, L. de A. (Orgs.) (2003). O Brasil republicano, o tempo da experiência democrática. 3ª ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Fico, C. (2001). Como eles agiam. Os subterrâneos da Ditadura Militar: espionagem e polícia política. Rio de Janeiro: Record.
Fico, C. (jan-jun, 2004). Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Revista Brasileira de História, SP, V. 24, (nº 47), pp. 29-60.
Jasmin, M. G. (2005). História dos conceitos e teoria política e social: referências preliminares. Revista Brasileira de Ciências Sociais, ano/vol. 20, (nº 57), fev., pp. 27- 38.
Klein, L. & Figueiredo, M (1978). Legitimidade e coação no Brasil pós-64. Rio de Janeiro: Forense-Universitária.
Konder, Leandro. Vaca fardada. Margem esquerda. Estudos marxistas. São Paulo: Boitempo Editorial, [nº 3], maio.
Koselleck, R. (1992). Uma história dos Conceitos: problemas teóricos e práticos. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 5, (n. 10), pp. 134-146.
Koselleck, R. (2006). Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto (PUC-Rio).
Loff, M. (2006). Fim do colonialismo, ruptura política e transformação social em Portugal nos anos setenta. Loff, M. & Pereira, Maria da Conceição Meireles. Portugal, 30 anos de democracia (1974-2004). Porto: Editora da Universidade do Porto, pp.153-193.
Loff, M. (2015). Estado, democracia e memória: políticas públicas e batalhas pela memória da ditadura portuguesa (1974-2014). LOFF, Manuel, PIEDADE, Filipe & SOUTELO, Luciana Castro (Coord.). Ditaduras e revolução: democracia e políticas da memória. Lisboa: Edições Almedina, pp. 23-143.
Lynch, C. E. C. (2010). A democracia como problema. Pierre Rosanvallon e a Escola Francesa do Político. Rosanvallon, Pierre. Por uma história do político. Trad. de Christian Edward Cyril Lynch. São Paulo: Almeida, pp. 9-35.
Malerba, J. & Rojas, C. A. (Org.) (2007). Historiografia Contemporânea em perspectiva crítica. Bauru-SP: EDUSC.
Martins Filho, J. R. (2009). Tortura e ideologia: os militares brasileiros e a doutrina da guerre révolutionnaire (1959-1974). Santos, C, M.; Teles, E.; Teles, J. de A. (Orgs.). Desarquivando a Ditadura. Memória e Justiça no Brasil. São Paulo: Hucitec (Vol. I), pp. 179-201.
Mattoso, J. (direção) (1994). História de Portugal. O Estado Novo (1926-1974), vol.7. Autor: F. Rosas.
Nascimento, F. G. (1973). Segurança Nacional. Revista da Polícia de São Paulo. São Paulo, ano VI, [n. 44], set. – dez., pp. 75.
Nascimento, P. C. (2013). A polícia no Brasil sofre com a ausência de referência positivas. Entrevista com Susana Durão. Jornal da Unicamp, Campinas, 25 de novembro a 01 de dezembro, nº 584, s/p. Disponível em www.unicamp/…/policia-no-brasil-sofre-com-ausencia-de-referencias-…, Acesso disponível em 25 de setembro de 2015.
Oliveira, E. R. (1976). As Forças Armadas: política e ideologia no Brasil (1964-1969). Petrópolis: Vozes.
Pimentel, I. F. (2004). A PIDE/DSG e os arquivos do IAN/TT. Olhares cruzados entre arquivistas e historiadores: mesas-redondas na Torre do Tombo. Lisboa, Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo, pp. 27- 34.
Pimentel, I. F. (2009). A História da PIDE. 6ª ed., Lisboa – Portugal: Edição Círculo do Leitores (Temas e Debates).
Prado, M. L. C. (2005). Repensando a história comparada da América Latina. Revista de História, 153, pp. 11-33.
Rémond, R. (Org.) (1996). Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV/ UFRJ, pp. 13-36.
Rosanvallon, P. (1995). Por uma história conceitual do político. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 15, (n.30), pp. 9-20.
Rosanvallon, P. (2010). Por uma história filosófica do político. Rosanvallon, P. Por uma história do político. Trad. de Christian Edward Cyril Lynch. São Paulo: Almeida, 2010, pp. 37-63.
Rosas, F. (Coord.). (2009) Tribunais políticos: Tribunais militares especiais e tribunais plenários durante a ditadura e o Estado Novo. Lisboa: Círculo de Leitores e Temas e Debates.
Soares, G. A. D. et al. (Orgs.) (1995). A volta aos quartéis. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
Stepan, A. C. (1986). Os militares: da Abertura à Nova República. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Tengarrinha, J. M. (1976). Combates pela Democracia, Lisboa: Seara Nova.
Toledo, C. N. (2004). 1964: Golpismo e democracia. As falácias do revisionismo. Crítica Marxista, Rio de Janeiro: Revan, v.1, ( n. 19), pp. 27-48.
Villa, M. A. (01 abr. 2004). O caldeirão da turbulência. Folha de S. Paulo, pp. 3.

Publicado

01-12-2015

Cómo citar

Cardoso, C. C. (2015). Estructura político-represiva en Brasil y Portugal. DOPS e PIDE (1945-1974). Iberoamérica Social: Revista-Red De Estudios Sociales, (V), 67–81. Recuperado a partir de https://iberoamericasocial.com/ojs/index.php/IS/article/view/148

Número

Sección

Artículos del Dossier